Florestas Plantadas no Horizonte

Aplicação de Drones com Herbicida Florestal Envu: A Revolução da Força Aérea Fordor Flex

Drone na silvicultura: inovação e eficiência na aplicação de herbicidas

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A adoção de novas tecnologias no segmento florestal florestal tem se mostrado essencial para aumentar a eficiência e sustentabilidade das operações, proporcionando melhores resultados em áreas de reflorestamento, ao mesmo tempo buscando garantir proteção ambiental e produtividade. O uso de drones, ou VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), tem revolucionado o monitoramento e aplicação de insumos nas florestas, permitindo um controle com precisão em menor tempo quando comparado com aplicadores manuais e com alguns equipamentos terrestres mesmo em áreas acidentadas e ou com resíduos sobre o solo.

Drone Fordor Aplicação

Nesse contexto, o herbicida pré-emergente FORDOR FLEX da Envu surge como uma solução inovadora e com a recomendação de bula específica para este fim, promovendo eficácia no controle de plantas daninhas e segurança nas aplicações.

A Envu é uma empresa que carrega mais de meio século de experiência em saúde ambiental. A empresa oferece soluções completas em: manejo profissional de pragas, silvicultura, manejo da vegetação em áreas não-agrícolas, com produtos, acompanhamento profissional e contínuo desenvolvimento de melhoria junto aos seus clientes e parceiros. Por isso, o foco da empresa é a saúde ambiental, tendo como propósito promover ambientes saudáveis para todos, em todos os lugares.

Fabricio Sebok, gerente de desenvolvimento de produtos, explica que o FORDOR FLEX tem sido uma ótima ferramenta desde seu lançamento e permitindo ainda mais eficiência ao silvicultor, pois o FORDOR FLEX trouxe flexibilidade para seu uso, algo que seu antecessor não possuía como a aplicação via drones, uso no pré-transplantio e faixa de dose ampliada para diferentes alvos, tanto para plantas daninhas de folhas largas como as gramíneas. “FORDOR FLEX é uma solução inovadora, adaptada às necessidades atuais do mercado, tem uma bula única, com testes de aplicações que ampliam e garantem suas recomendações de forma eficiente e segura”, destaca o gerente.

Segundo o gerente de desenvolvimento de produtos, a demanda pelo uso de drones no campo tem crescido ao longo dos anos e já se tornou um diferencial, principalmente, no manejo de plantas
daninhas, pragas e doenças. “As empresas florestais estão ampliando suas frotas de drones para aplicações, visto que a pouco tempo apenas usos experimentais eram feitos, isso me faz entender que é um movimento do mercado que a Envu busca atender da melhor forma”, aponta Fabricio.

Teoria e Prática: Drones e Fordor Flex

Para apresentar os melhores resultados a seus clientes a Envu se voltou aos seus laboratórios e firmou uma parceria com a UFES (Universidade Estadual do Espírito Santo) para realizar testes de aplicações do FORDOR FLEX a partir de drones. Por parte da Envu quem faz essa ponte é Jessica Faria, especialista em desenvolvimento de produtos. Segundo ela, os procedimentos encaminhados para a academia são definidos por uma combinação estratégica de demandas internas e externas. “Colocamos em perspectivas as necessidades dos clientes, que desempenham um papel fundamental, pois nos permitem compreender as especificidades e oportunidades de mercado e de melhoria dos produtos, paralelamente, as demandas internas são essenciais, pois refletem nosso compromisso com a inovação contínua e a otimização dos nossos processos, tecnologias e operações”, explica a especialista.

Claro, nessa ponte entre a empresa e a academia, existem desafios, mas isso é algo fundamental para o impulsionamento do desenvolvimento de produtos feitos pela Envu, pois os professores
contribuem com toda experiência acadêmica, tanto na condução dos testes, quanto nas análises e conclusões dos resultados. “A colaboração entre academia e indústria é fundamental para promover soluções inovadoras e avanços significativos, tanto na pesquisa quanto na aplicação prática dessas inovações, impactando positivamente nossos processos e produtos”, expõe Jéssica.

Para os estudos que respaldaram o uso de drones para a aplicação do FORDOR FLEX, foram realizadas uma série de testes que permitiram a recomendação em bula para o uso de VANTs. Jéssica aponta que aplicar com drones é diferente de utilizar aviões, por isso desenvolveu-se essa recomendação específica e detalhada em bula, para garantir a segurança, eficiência e precisão das operações. “Testes bem estruturados ajustam as soluções às necessidades de cada aplicação, garantindo conformidade com os padrões de qualidade e regulamentação do setor. A especificação dos testes permite entender os comportamento do herbicida no ambiente, quais os melhores parâmetros operacionais, para otimizar o desempenho do produto, minimizando riscos e assegurando resultados confiáveis”, esclarece ela. “Esse controle não apenas fortalece a confiança no produto FORDOR FLEX, mas também impulsiona o avanço das tecnologias de aplicação com drones/VANTs no setor florestal”, complementa a especialista Jéssica.

Samuel de Assis Silva, professor de engenharia florestal da UFES e coordenador do LABMAP (Laboratório de Mecanização e Agricultura e Silvicultura de Precisão e Digital), está na outra ponta
dessa parceria entre Envu e a academia. Ele relata que o contato com a Envu nasceu de palestras e discussões sobre aplicações de herbicidas que levou a busca por soluções que otimizam compreender e atender a regulamentação de aplicação de herbicidas por veículos aéreos. “Nossa legislação vigente afirma que para veículos tripulados era indispensável a indicação em bula dessa propriedade do herbicida, mas para VANTs não havia lei. Houve um ajuste e as mesmas regras para veículos tripulados foram estendidas aos drones e assim estreitamos essa relação”, esclarece Samuel.

Para alterar uma recomendação de bula de herbicida é necessária uma série de testes para definir altura de voo, faixa de deposição do herbicida, velocidade, deslocamento da aeronave entre outros, pois isso envolve questões regulatórias, sociais e ambientais. “Foi dessa união entre o que a Envu tem de foco em saúde ambiental e a tradição em pesquisa da universidade brasileira que encontramos uma janela de oportunidade para buscarmos as melhores práticas de segurança ambiental, e qualidade de aplicação garantindo o desempenho do produto”, aponta Samuel.

Os testes são realizados em três etapas. A primeira, em laboratório, consiste na checagem da qualidade da calda do herbicida. Esse controle garante que, ao ser misturado à água, adjuvantes
ou outros compostos, o herbicida mantenha suas características e seja capaz de entregar os resultados esperados. A combinação do herbicida com água e um óleo mineral, por exemplo, tem como objetivo ajustar a calda, minimizando os efeitos de intempéries climáticas, como ventos, mas faz-se importante estudar no detalhe para garantir que qualquer particularidade seja notada e estudada com maior afinco.

Depois desses testes acontece o segundo passo, que é avaliação de parâmetros operacionais, taxa de aplicação, altura de voo, assim como a faixa de deposição. Já a terceira etapa é onde o FORDOR FLEX em mais de uma variável de calda, é testada já na cultura florestal, e neste caso em eucalipto, assim podemos verificar a eficácia do controle e garantir a seletividade ao eucalipto. “Em todas essas etapas participam alunos de graduação e pós-graduação, desta forma, permitindo ganhos para os estudantes vivenciarem o que a indústria desenvolve agregando todo o valor acadêmico que possuem, e assim ampliar ainda mais o valor desta relação”, enaltece o professor Samuel

Ele ainda destaca que os resultados de aplicação com drones são muito efetivos, pois há um ganho de velocidade e aproveitamento, pois o volume de água é reduzido na aplicação com drones, gerando também a economia de recursos comparado a outros métodos de aplicação. “Um método de aplicação que demanda pouco volume de água para cobrir uma área, como um drone, se torna uma peça muito versátil na operação florestal. Este abre portas para realizar operações de forma efetiva em determinadas áreas que possuem maior complexidade operacional”, complementa Samuel. O professor ressalta que a aplicação aérea exige do operador conhecimento específico, por isso reforça o trabalho que a Envu está fazendo. “A Envu não oferece apenas o herbicida e sua recomendação como uma solução definitiva, mas sim como uma ferramenta. Eles apresentam ao cliente as especificações, os parâmetros corretos, os ensaios experimentais feitos, as práticas de segurança e tudo mais para que o cliente tenha a ciência completa do que está fazendo em sua operação”, ressalta Samuel.

Drones são o Futuro da Aplicação

Fabrício Sebok acredita que o mercado já entendeu e absorveu os drones como parte da aplicação de herbicidas, que está cada vez mais organizado. Essas práticas agregam muito, não apenas para a Envu e os silvicultores, mas para todo o processo que envolve a aplicação de herbicidas e demais defensivos. “A aplicação via drones é uma tendência que conquistou um espaço no setor, e ainda continuará crescendo por algum tempo, e nós da Envu, continuaremos buscando formas de garantir que a aplicação seja a melhor possível, seguindo parâmetros e levando aos clientes não apenas o FORDOR FLEX , mas tudo que pudermos para proteger os cultivos florestais”, conclui Fabricio.

 Referência: https://referenciaflorestal.com.br/visitante/ 

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