Como o herbicida pré-emergente sistêmico funciona e quais suas vantagens?

Os herbicidas pré-emergentes sistêmicos oferecem diversos benefícios significativos para o controle de plantas daninhas. Sua ação sistêmica reduz a necessidade de aplicações frequentes, diminuindo o tempo e o esforço necessários para o manejo das culturas.

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A imagem mostra uma foto de uma floresta vista de baixo para cima.

Quem realiza o manejo de culturas sabe que as ervas daninhas são uma ameaça significativa. Uma pesquisa conduzida pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) mostra que o impacto adverso das ervas daninhas pode reduzir a produtividade das culturas em até 90%.


Felizmente, existem produtos e técnicas de manejo avançado que podem mitigar esses riscos. Exemplo disso é o herbicida sistêmico Fordor Flex, cujo ingrediente ativo é o isoxaflutole. Ele é aplicado na pré-emergência de gramíneas e folhas largas nas culturas de eucalipto e pinus., evitando futuras perdas de produtividade causadas pela matocompetição.


Ficou curioso e quer aprender mais sobre o assunto? Então, continue a leitura e aprenda tudo sobre os efeitos do herbicida pré-emergente sistêmico nas florestas e como cuidar delas corretamente.

O que é um herbicida sistêmico?


Usado para controlar as plantas daninhas, os herbicidas sistêmicos são uma ótima alternativa para manter a plantação saudável. 


Eles são, na verdade, um produto químico que pode ser aplicado no solo ou nas próprias plantas e, quando absorvido, se movem por meio de seus sistemas vasculares (xilema e floema) para alcançar todas as partes, incluindo raízes, caules e folhas.


Quando aplicado em pré-emergência, como o Fordor Flex, ele é absorvido predominantemente pelo meristema apical, raízes e colo das plantas e translocado pelo xilema das plantas daninhas. Ao chegar aos locais de ação, o herbicida interfere em processos metabólicos essenciais para a sobrevivência da planta daninha, como a fotossíntese.


É importante lembrar, que além de ser sistêmico, o Fordor Flex também é seletivo para as culturas do eucalipto e pinus, o que o faz  ideal para fazer controle de plantas invasoras, já que ele não interfere no crescimento e desenvolvimento da cultura, apenas acaba com as plantas oportunistas. 

Como funciona o herbicida sistêmico?

Como foi dito anteriormente, o herbicida sistêmico é absorvido e conduzido igualmente por todas as partes das plantas, sendo muito eficaz contra as ervas daninhas.


Eles são bem flexíveis e podem ser aplicados em diferentes estágios de desenvolvimento da vegetação invasora. Além disso, ao atingir as raízes, eles podem reduzir a capacidade da planta de rebrotar.


Os herbicidas de contato, ao contrário dos sistêmicos, atuam próximo ou no local onde são aplicados, ou seja, não se “movimentam” por dentro das plantas. Eles causam danos diretos às folhas atingidas.


Na hora de escolher o seu herbicida, a dica é investir em um que possa controlar diferentes espécies de plantas daninhas, como o Fordor Flex:


  • Capim-Pé-De-Galinha (Eleusine indica

  • Capim-Braquiária (Brachiaria decumbens

  • Capim-Carrapicho (Cenchrus echinatus

  • Capim-Colchão (Digitaria horizontalis

  • Capim-Colonião (Panicum maximum

  • Guanxuma (Sida rhombifolia)

  • Picão-Branco (Galinsoga parviflora)

  • Picão-Preto (Bidens pilosa

  • Capim-Marmelada (Brachiaria plantaginea)

  • Caruru (Amaranthus hybridus)

Considerações importantes na aplicação


Depois de entender como o produto funciona e levar em conta o tipo de planta daninha na hora de escolher o seu herbicida, chegou o momento de aprender algumas considerações relativas a como aplicar herbicida sistêmico. 


Outras dicas importantes são:

1. Leitura da bula


Antes de qualquer aplicação, leia atentamente o rótulo do produto. Nele você encontrará informações importantes sobre a dose, a época de aplicação, as culturas tolerantes, os equipamentos de proteção individual (EPIs), as condições climáticas ideais para aplicação e as precauções a serem tomadas.

2. Preparo da calda 


Sempre siga as instruções da bula para preparar a calda. Utilize água limpa e tanque de pulverização limpo e calibrado.

3. Calibração do pulverizador 


Antes de iniciar as atividades, garanta a calibração do pulverizador, o que irá  ajudar a garantir a aplicação da dose correta de herbicida. Existem diferentes métodos de calibração, e a escolha do mais adequado dependerá do tipo de pulverizador utilizado e também da área que você deseja cobrir.

4. Escolha do herbicida correto


Você já sabe a importância de escolher o herbicida certo, mas vale a pena reforçar: enquanto os herbicidas de contato são usados para controlar ervas daninhas em aplicações localizadas, o sistêmico é capaz de translocar em todas as regiões da planta daninha..

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Entre os herbicidas sistêmicos, você pode escolher entre o Esplanade, Esplanade NA, o Block e o Fordor Flex, sendo que este último, além de ser registrado para aplicação terrestre e aérea, também é registrado e possui recomendações específicas para aplicações com drones.


 Através da Portaria 298, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autoriza a aplicação de herbicidas ou agroquímicos via drones. De forma simples, essa norma garante que todo produto que tem autorização na bula para aplicação via avião tripulado (com piloto), também pode ser aplicado via drone.


Tudo isso, facilita ainda mais a pulverização em áreas de floresta e/ou reflorestamento. Então, não perca tempo e descubra a nossa linha Floresta, que tem as melhores soluções para as suas necessidades!