Principais espécies: caranguejeira, tarântula (Pamphobeteus sorocabae, P. platiomma, P. roseus, Acanthoscurria atrox, A. chiracantha); aranha marrom (Loxoceles spp.); aranha armadeira (Phoneutria keyserlingi, P. nigriventer, P. bolivensis, P. reidyi, P. bahiensis, P. fera).
As aranhas habitam praticamente todas as regiões do planeta. Elas têm grande importância ecológica, pois são predadoras capazes de regular a população de insetos que podem se tornar pragas. Assim como carrapatos, escorpiões e ácaros, as aranhas pertencem à Classe Arachnida.
Distinguem-se dos insetos por não possuírem asas e antenas, por apresentarem quatro pares de pernas e por terem o corpo dividido em cefalotórax e abdômen. As aranhas têm um par de pedipalpos e um par de quelíceras. Os pedipalpos são utilizados para manipular alimentos, mas em várias espécies, encontram-se moficados como órgãos copuladores. Nas quelíceras, estão os ferrões para inoculação do veneno que é utilizado na captura de presas e como defesa. Muitas aranhas têm hábitos domiciliares e peridomiciliares, o que favorece a ocorrência de acidentes, porém poucas espécies podem causar acidentes com envenenamento humano importante.